Se tivesse nascido poeta gostava de te desenhar em palavras. Pintar-te com as cores de adjectivos, verbos e proposições num momento de euforia literária. Prender este desejo nostálgico entre as quatro margens de uma folha de papel e ganhar espaço cá dentro para dar abrigo a novos portos.
Expulsar-te finalmente do meu corpo. Expulsar-te sem te perder.