Expulsar-te finalmente do meu corpo. Expulsar-te sem te perder.
Porque as palavras ficam. Tu não.
terça-feira, dezembro 01, 2009
Keeps.
Se tivesse nascido poeta gostava de te desenhar em palavras. Pintar-te com as cores de adjectivos, verbos e proposições num momento de euforia literária. Prender este desejo nostálgico entre as quatro margens de uma folha de papel e ganhar espaço cá dentro para dar abrigo a novos portos.
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