Fico cá fora à espera que adormeças. Não quero que amanhã te lembres que violei o teu sono pelo prazer da palma da tua mão.
As lágrimas que correm são por ti mas não te pertencem mais.
Dá-me a tua mão.
Não.
Não te quero tirar do porto seguro que escolheste. Só quero que me a emprestes por uns minutos. Dorme sossegado amanhã quando acordares reconheces tudo aquilo que te rodeia.
Já não preciso de ti... só da tua mão. Pouso-a de leve sob as minhas costas despidas e disfruto a memória de um prazer que me custa esquecer.
foto extraída de: http://olhares.aeiou.pt/st_miguel_peres_foto2497672.html
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário