Pega no lápis e borrata o papel.
Não lhe perguntes para que serve... o papel não responde, nunca vai responder.
Podes indagar, perguntar-te a ti próprio se poderias aproveitar esse pedaço de papel em branco para criar tudo aquilo com que alguma vez sonhaste.
Afinal, neste papel branco tudo é possível, o possível e o impossível, o real ou o imaginário...
Podias ter desenhado árvores cor-de-rosa com frutas de sabor a chocolate....
Podias ter feito um sol com um sorriso de ponta a ponta....
As flores podiam ser do tamanho das casas...
Podia ter existido um coração verdadeiro e vermelho no meio de cada casal apaixonado...
As casas podiam ter todas três janelas e uma porta com uma chaminé a deitar fumo cinzento...
E cada uma delas teria um carro tipo carocha estacionado á porta...
Tudo isto podia ter sido possível... se tu não tivesses perguntado.
Perguntaste.
E o papel não respondeu.
Ficou em branco.
"Mais valia um borrão de tinta."
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