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Confesso que não sei... que nome te dar quando te encontro desse lado tão real do espelho. Olho-te com desconfiança por te saber encurralada, aprisionada e condenada a essa força oculta que te governa e te toma sem dares conta.
Deixas-te arrastar por essa maré de uma série de circunstâncias arbitrárias que te roubam o tempo que inquestionavelmente lhe terias oferecido somente pelo prazer de não ter de ser.
Exausta. Olho-te estendida nesse canto da vida onde a solidão se cruza com a ilusão de uma felicidade quase verdadeira.
Olho e desespero. Por não te conseguir acordar.
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