![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrmPVj4ZjfXlcXSMxKsPRIEu-2tffOsPJJbC0UgYkpYHqetX71GazT-lCdcRSX7zPwoGB07G1t9ddX7VhuQ5eJ-g9JLeRs5h3SJMVW3qhfl4iw7lcSGRRqiOMKtf-oiqcjHNzryQ/s320/ponte.jpg)
A ponte que nos une nao é feita de cimento nem de pedras. Ela nao existe para juntar dois pontos geográficos separados por um rio, uma falésia. A ponte que nos une nao tem nenhum objectivo. A ponte que nos une - tanto como nos separa! - nao envelhece com o tempo, nao se torna frágil nem débil.
Nao há carros que passam por cima da nossa ponte. Nao há carros, nao há pessoas e o único movimento que se sente é a brisa do vento que empurra para lá e para cá as palavras que nos temos a dizer.
A nossa ponte está vazia e cheia ao mesmo tempo. Vazia de gentes e coisas, cheia de mim, de ti. Cheia dos sentimentos invisíveis que vamos trocando quase instintivamente um com o outro. Praticamente nem damos conta da velocidade com que os nossos sentimentos voam de um lado ao outro preenchendo um pouco mais cada um de nós, fazendo o tempo parecer mais curto, mais rápido.
Gostava de me puder encontrar contigo agora mesmo no meio da ponte onde o vento sopra mansinho...
Sem comentários:
Enviar um comentário